A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag) está orientado aos agricultores que não façam o cadastro para habilitação ao auxílio de R$ 600 do governo federal que começam a ser pagos para trabalhadores informais, autônomos, entre outras categorias a partir desta quinta, 9.

A federação alerta que o aplicativo de cadastro lançado pela Caixa traz uma categoria “agricultor”, porém, contempla o trabalhador intermitente, aquele que presta um serviço na propriedade, e não o agricultor familiar. Ou seja, quem tem a agricultura como principal atividade, que tem bloco de produtor, neste momento, não deve se habilitar ao benefício.

No entendimento da Fetag, caso o agricultor faça o cadastro e obtenha o auxílio de R$ 600, quando for solicitar a aposentadoria, poderá ser enquadrado em outra atividade e não terá direito ao benefício como segurado especial, o que aumentaria em cinco anos a exigência de trabalho antes de se aposentar. Atualmente, a idade de aposentadoria dos agricultores é de 60 anos para os homens e 55 anos para as mulheres.

Ainda conforme a Fetag, há previsão de mudanças nas regras do auxílio, o que poderá vir a beneficiar também o agricultor familiar. Segundo o coordenador da Regional Médio e Alto Uruguai, Deonir Sarmento, novidades serão divulgadas assim que possível.